O Cristão Formal - Contradição Máxima


 

Tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes. II Timóteo 3: 5.

 

 

Durante as últimas três semanas temos considerado a influên­cia do cristão. De acordo com Jesus, cada um de nós é tanto sal como luz. Isso quer dizer que testemunhamos ao mundo, tanto pela qualida­de inconsciente de nossa vida cotidiana, como pelo modo ciente de compartilharmos a verdade contida na Palavra de Deus.

 

Existe até mesmo algo digno de nota na ordem das metáforas do sal e da luz. O sal vem antes da luz. Assim, Jesus enfatiza o que somos antes de enfatizar o que dizemos. A testemunha que meramente fala, mas não pratica, não é uma testemunha de Cristo. Dar todos os estu­dos bíblicos e pregar todos os sermões ao mundo terá pouco efeito po­sitivo se a pessoa não vive as bem-aventuranças. O testemunho silen­cioso vem antes do testemunho público. O cristão é tanto sal como luz.

 

Mas o que dizer do cristão meramente formal, a pessoa que tem o nome de cristão, mas que não tem as qualidades do cristão? Essas pes­soas querem parecer cristãs, sem atuar como tais. Resumindo, elas são sal sem sabor e luz sem brilho.

Não existe tal coisa.

 

D. Martin Lloyd-Jones salientou que nada há no Universo de Deus tão absolutamente inútil como um cristão meramente formal. O cristão formal é a pessoa que compreende o suficiente acerca do cris­tianismo para abrir mão do mundo, mas não o suficiente para produzir real felicidade, paz e alegria.

 

Tais pessoas são dignas de dó. De acordo com Lloyd-Jones, elas são as pessoas mais patéticas do mundo.

 

Deus quer que sejamos genuínos. Ele deseja que cada um de nós se­ja um verdadeiro cristão. Além disso, Ele nos dá o poder necessário para sermos assim em nossa vida diária.

 

Hoje Ele quer entrar em minha vida e me dar todas as bênçãos a que Je­sus veio conceder. Hoje Ele deseja me encher do Seu amor, alegria e paz. Senhor ajuda-me hoje a me entregar totalmente a Ti, para que eu possa ser plenamente abençoado [